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Segunda, 15 de Junho de 2009.

LUTE CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO SUS!
17 de junho tem caravana para Brasília

Uma mobilização cada vez mais intensa de movimentos sociais deve reunir uma multidão no Dia Nacional de Luta contra as Fundações de Direito Privado.

 

O projeto de lei complementar 92/2007, que transfere a responsabilidade da gestão de serviços públicos da Saúde a "Fundações de Direito Privado", entrou na pauta da Câmara dos Deputados com pedido de urgência, depois que parlamentares descumpriram o acordo de adiar a votação para garantir um debate com a população.

 

No dia 3 de junho, durante evento em defesa do SUS que reuniu cerca de mil pessoas, representantes de movimentos sociais voltaram a se reunir com deputados. Fátima Bezerra (PT/RN) e Alice Portugal (PCdoB/BA) reiteraram o apoio à retirada do projeto da pauta de votação.

 

As articulações vêm surtindo efeito e o número de parlamentares que apóiam a luta está crescendo. Segundo o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Francisco Júnior, deputados favoráveis à manutenção do SUS pretendem criar uma proposta alternativa e apresentá-la no próximo semestre.

 

A proposta deverá tratar da regulamentação da autonomia financeira do SUS, prevista na Constituição Federal, além da profissionalização da gestão. “O CNS não concorda com as indicações político-partidárias que ocorrem hoje no SUS para os cargos de comando. Se não criarmos a carreira de saúde nos moldes da educação, não conseguiremos avançar nas políticas públicas.”

 

Assistentes sociais estão na luta

Durante o Seminário Nacional de Serviço Social na Saúde, realizado pelo CFESS e pelo CRESS-PE entre 8 e 10 de junho, em Olinda, foi aprovada uma Moção de Repúdio contra parlamentares, Ministérios da Saúde e de Planejamento.

 

O Procurador Marlon Weichert, do Ministério Público Federal em São Paulo, e a professora Sara Granemann, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, falaram sobre os impactos das Fundações Estatais de Direito Privado na estruturação do Sistema Único de Saúde.

 

Weichert afirmou que o PL 92/2007 "tem uma constitucionalidade questionável". E Granemann identificou "brechas jurídicas" que levam as Fundações a cobrar por seus serviços, gerar lucro e investir no mercado financeiro. A professora ainda disse que as Fundações “criarão uma barreira para o controle social da Saúde”.

 

Na ocasião, todas as assistentes sociais foram convocadas a ir às ruas no dia 17 de junho, quando será realizado o Dia Nacional de Luta contra as Fundações.

 

Você também pode ajudar na luta pela proteção do Sistema Único de Saúde encaminhando emails aos deputados e se posicionando contra o PLC 92/2007.

Veja aqui a lista de endereços eletrônicos.

 

 

Conselho Federal de Serviço Social - CFESS
Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta - 2008-2011
Comissão de Comunicação
Bruno Costa e Silva - Assessor de Comunicação/CFESS
[email protected]